Interessados em um ministério durante uma eventual gestão de Michel Temer na presidência da República, parlamentares de seis partidos “nanicos” formaram um bloco parlamentar paralelo na Câmara dos Deputados para pleitear o espaço. O objetivo da movimentação, que reúne PTN, PROS, PHS, PEN, PSL e PTdoB, é buscar uma retribuição pela atuação a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa.
Até agora, o líder do PSL, Alfredo Kaefer (PR), estima reunir cerca de 32 dos 34 deputados que fazem parte da bancada formal dos nanicos. O líder do governo, Silvio Costa (PTdoB-PE), já adiantou que não fará parte do grupo em hipótese alguma. Ele estaria mais interessado em se tornar o líder da oposição, caso o processo de impedimento da presidente seja aprovado no Senado. Aliado do governo, Aluisio Mendes (PTN-MA) também não deve participar.