O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), abriu nesta terça-feira, 19, a sessão temática no plenário para discutir o projeto que regulamenta a terceirização no País. Participam do encontro, entre outras autoridades, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, e o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre.
Na sua exposição inicial, Renan reafirmou sua contrariedade a uma regulamentação ampliada da terceirização. “Eu tenho dito que, da forma como o projeto está, ele (o projeto) regula a terceirização de forma geral, uma espécie de vale-tudo. Eu já defendi que deveríamos propor um limite para a regulamentação”, defendeu.
O presidente do Senado criticou mais uma vez o ajuste fiscal feito pelo governo. Segundo ele, é preciso “cortar na carne” e criar alternativas fiscais para que o “cavalo não morra”. “Não dá para passar para a sociedade que vamos fazer um ajuste cortando direitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores”, criticou.