A manhã foi tumultuada na capital gaúcha, com ônibus e trens fora de circulação, como parte da mobilização nacional de centrais sindicais contra o ajuste fiscal, o projeto que regulamenta a terceirização e as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, aprovadas esta semana pelo Senado, que mudam regras para o seguro-desemprego, auxílio-doença e aposentadorias. Nas primeiras horas do dia, também houve queima de pneus por manifestantes, e algumas vias chegaram a ser bloqueadas.
Por volta das 9 horas, os ônibus voltaram a circular em Porto Alegre, após a Brigada Militar negociar a liberação das garagens com os manifestantes. Já os metroviários seguem paralisados, por isso o Trensurb – serviço de trem que liga a capital às cidades da região metropolitana – não deve funcionar no dia de hoje. As estações estão todas fechadas e não há nenhum trem circulando.
Liderados pelas centrais sindicais, trabalhadores de diversos setores fazem protestos em diferentes pontos da cidade no que foi intitulado Dia Nacional da Paralisação. Um dos atos ocorre nas proximidades do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. Os bancos mantiveram as portas fechadas no período da manhã, mas devem retomar as atividades à tarde.
Cidades da região metropolitana, como Canoas, e do interior do Estado, como Caxias do Sul, também têm registros de protestos.