O principal manancial de abastecimento da capital paulista e região metropolitana, o Sistema Cantareira, registrou hoje o 12º dia de aumento em seu nível de volume armazenado, conforme dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O sistema Alto Tietê também acompanhou o movimento, mas os outros mananciais (Guarapiranga, Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro) tiveram queda em seus níveis de ontem para hoje.
Segundo o levantamento da Sabesp da manhã deste sábado, os reservatórios que compõem o Cantareira operam a 52,4% da capacidade, aumento de 0,2 ponto porcentual em relação a ontem. Esse índice considera a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema.
Já o porcentual que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial também apresentou avanço, passando de 22,9% para 23,2%. A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6%.
Nas últimas 24 horas, choveu sobre a região do Cantareira apenas 2,2 mm. No mês acumula uma pluviometria de 212,7 mm, acima da média histórica para fevereiro, de 202,4 mm.
Outros mananciais
Outro sistema que registrou aumento de volume foi o sistema Alto Tietê, que passou de 32,5% para 32,6%. Com a precipitação de 1,3 mm do dia, o manancial acumula pluviometria de 172,2 mm, abaixo da média para fevereiro, de 194,4 mm.
Já os sistemas Guarapiranga, Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro tiveram queda em seus níveis, com volume de água armazenada de 84,4%, 100%, 88,5% e 83,5%, respectivamente. Somente o Guarapiranga conseguiu bater a média histórica de chuvas de fevereiro, com 232 mm ante histórico de 192,9 mm.