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Após chuva, nível do Sistema Cantareira sobe pelo 15º dia

O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da região metropolitana de São Paulo, registrou nesta terça-feira, 1º, alta pelo 15º dia consecutivo, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Outros quatro sistemas tiveram aumento do volume de água armazenada, enquanto o Guarapiranga foi o único que iniciou o mês em queda.

Os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 53,2% da capacidade, elevação de 0,2 ponto porcentual em relação ao dia anterior, quando estavam com 53%. Esses porcentuais, tradicionalmente divulgados pela companhia, consideram a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema.

A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6%. Em fevereiro, o sistema avançou 7,6 pontos porcentuais.

Nas últimas 24 horas, choveu sobre a região do Cantareira 8,2 mm. A média histórica de precipitação em março é de 178 mm, o que significa que o esperado é 5,7 mm de chuva por dia sobre o manancial no mês.

Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial também avançou 0,3 ponto porcentual e passou de 23,7% para 24%. Já o terceiro índice, que era de 41% nesta segunda-feira, 29, atingiu 41,2%.

Outros mananciais

Usado para socorrer o Cantareira durante a crise da água, o Guarapiranga registrou queda de 1 ponto porcentual no volume armazenado. O nível do sistema passou de 85,6% para 84,6% mesmo após 11,6 mm de chuva.

Por sua vez, o nível do Alto Tietê teve alta de 1,1 ponto porcentual nesta terça-feira e variou de 33,5% para 34,6%. Os porcentuais consideram o volume morto acrescentado em 2014.

O maior aumento proporcional do dia ocorreu no Rio Grande, cujo volume subiu 1,9 ponto porcentual. O manancial opera com 92,2% da capacidade.

Outros sistemas que registraram alta nesta terça-feira foram o Alto Cotia e o Rio Claro, que cresceram 0,4 e 1,2 ponto porcentual, respectivamente, e operam com 10,1% e 92,6% da capacidade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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