Atual responsável por atender o maior número de pessoas na capital e Grande São Paulo, o Guarapiranga registrou aumento no volume armazenado de água pelo sexto dia consecutivo, segundo boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgado nesta quarta-feira, 8. Já o Cantareira, considerado principal manancial de São Paulo, se mantém estável.
O Guarapiranga, que abastece 5,8 milhões de habitantes, opera nesta quarta com 77,9% da capacidade, ante 77,4% no dia anterior – um aumento de 0,5 ponto porcentual. Já comparado ao dia 2, última vez em que o reservatório registrou queda e estava com 74,7%, são 3,2 pontos a mais. Antes de iniciar a sequência positiva, o manancial havia ficado 51 dias sem ganhar volume de água represada.
Nas últimas 24 horas, a pluviometria na região foi de 15,4 milímetros. O índice fez o valor acumulado no mês subir para 60,2 mm. Vale lembrar que, ainda na primeira semana, o Guarapiranga já havia superado a média histórica de chuvas em junho, de 42,1 mm.
Cantareira
Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira permanece com 19,7% da capacidade, considerando duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões. Há cinco dias o nível do manancial não sofre variação.
Também segundo o cálculo negativo do sistema, o Cantareira permanece com -9,6%. Por sua vez, no terceiro índice divulgado pela Sabesp, o manancial continua com 15,2% da capacidade. Esse último número leva em consideração o volume armazenado dividido pelo volume útil somado às duas cotas de reserva técnica.
Outros mananciais
Após registrar queda, o Alto Tietê se manteve estável nesta quarta, com 20,6% da capacidade. Esse número leva em conta um volume morto de 39,4 bilhões de litros de água, acrescentado no ano passado. Com 9,3%, o Rio Grande também ficou estável.
Os Sistemas Alto Cotia e Rio Claro registraram aumento no volume de água e operam com 65,7% e 74%, respectivamente. No dia anterior, os valores eram 65,5% e 73,9%.