EUA registram maior número de mortes por coronavírus em um único dia

Os <b>Estados Unidos</b> registraram na quarta-feira, 9, o maior número de mortes por coronavírus em um único dia, com 3.124 óbitos, de acordo com levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. É também a primeira vez que o país supera a marca de 3 mil mortes diárias causadas pela covid-19.

O recorde acontece duas semanas após o feriado de Ação de Graças, quando especialistas advertiram a população a não realizar reuniões ou viagens.

É esperada uma votação do painel consultivo da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) ainda hoje para conceder o uso emergencial à vacina da Pfizer e da BioNTech, que atualmente está sendo administrada no Reino Unido.

Hospitais de campanha foram instalados nos Estados da Califórnia, Texas e Rhode Island. Segundo a Johns Hopkins, o país acumula 15.526.644 casos confirmados de covid-19 e 291.307 mortes.

A <b>Argentina</b> selou um acordo com a <b>Rússia</b> pela compra de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V. O presidente portenho, Alberto Fernández, anunciou que a colaboração entre os dois países permitirá vacinar 300 mil pessoas neste mês. A expectativa é atingir 10 milhões de argentinos entre janeiro e fevereiro.

"Quando a vacina russa chegar à Argentina, a primeira pessoa a tomá-la serei eu. Não tenho dúvidas da qualidade da vacina", disse ele em entrevista coletiva em Buenos Aires. Fernández afirmou que as primeiras doses seriam para grupos de alto risco, profissionais de saúde e professores essenciais.

A Argentina já fechou acordos para 22 milhões de doses da vacina de Oxford, em desenvolvimento com a AstraZeneca, e do programa de vacinas COVAX, uma coalizão internacional que visa o acesso aos imunizantes igualitário entre os países. A vacina russa custará menos de US$ 20 por pessoa para as duas doses necessárias.

A <b>Itália</b> registrou 887 mortes relacionadas ao coronavírus nesta quinta-feira, um aumento significativo em relação aos 499 óbitos do dia anterior, de acordo com dados do Ministério da Saúde local.

O país acumula 1.724.521 casos de coronavírus e 62.626 mortes por Covid-19 desde fevereiro, sendo o segundo país europeu com o maior número de óbitos, atrás apenas da <b>Grã-Bretanha</b>.

Já <b>Israel</b> abandonou o plano de decretar toque de recolher noturno antes do Hanucá, festa tradicional judaica. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu havia anunciado no início da semana que a medida seria adotada a fim de prevenir uma nova onda de contaminações pelo coronavírus. A decisão foi criticada por parte da população e por especialistas em saúde pública, que a consideraram ineficaz no combate à pandemia.

O governo indicou ainda que nenhuma nova medida será anunciada caso não fossem registradas mais de 2.500 novas infecções por covid-19 por dia. Em situação contrária, diz um comunicado do governo, "imporemos novas restrições por três semanas".

O cancelamento do toque de recolher noturno ocorre um dia após a chegada das primeiras doses da vacina da Pfizer e da BioNTech encomendadas pelo governo israelense. Também foi fechado um acordo com a farmacêutica americana Moderna. Ao todo, o país deve receber 14 milhões de doses para imunização de 7 milhões de pessoas. Netanyahu anunciou ontem que o país começaria a administrar as vacinas a partir de 27 de dezembro.

Desde o início da pandemia, Israel teve 352.079 casos confirmados de covid-19 e 2.959 mortes relacionadas à doença, segundo dados da Johns Hopkins.

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