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Procuradoria atribui à Odebrecht propinas de R$ 389 milhões

O Ministério Público Federal afirma que rastreou 56 atos de corrupção e 136 de lavagem de dinheiro por parte da Odebrecht, maior empreiteira do País, cujo presidente, Marcelo Bahia Odebrecht, está preso desde 19 de junho. Ele foi denunciado nesta sexta-feira, 24, por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Ao todo, segundo a força-tarefa da Operação Lava Jato, a Odebrecht distribuiu R$ 389 milhões em propinas para ex-diretores da Petrobras, Paulo Roberto Costa (Abastecimento), Jorge Luiz Zelada (Internaconal), Renato Duque (Serviços) e Nestor Cerveró (Internacional) por meio de deslocamento de valores por offshores e contas na Suíça.

As transações ilícitas, ainda de acordo com o Ministério Público Federal, lavaram R$ 1 bilhão, por meio de repasses de valores da Odebrecht para uma teia de offshores de intermediários e beneficiários das propinas.

A denúncia no caso Odebrecht atinge, além de seu presidente, cinco executivos, três operadores de propinas e, ainda, os próprios supostos beneficiários da rede de corrupção, os quatro ex-diretores da estatal petrolífera.

Os procuradores da Lava Jato apontam que o ressarcimento buscado em relação à Odebrecht é de R$ 6,7 bilhões.

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