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Dilma afirma que reunião com governadores é importante para o País

Em reunião com governadores no Palácio do Alvorada, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira, 30, não negar as dificuldades da crise econômica que atinge o País. Mas a petista fez questão de destacar que o governo tem todas as condições de enfrentar os desafios em um prazo mais curto do que alguns pensam.

“A economia brasileira é bem mais forte, sólida e bem mais resiliente do que era alguns anos atras quando enfrentou crises similares”, disse a presidente. Destacou que a reunião de hoje tem papel importante na condução dos destinos do Brasil

Diante de ameaças de impeachment, a presidente mandou um recado para os presentes. Disse que todos têm um patrimônio em comum: o fato de terem sido eleitos pelo voto democrático e popular. E destacou que todos assumiram um compromisso perante os eleitores para governar até 2018.

Segundo ela, todos os presentes ao encontro foram eleitos numa conjuntura bem mais favorável que a atual. Dilma, entretanto, argumentou que a partir de agosto de 2014 houve um fato muito importante no cenário internacional, que foi o colapso do preço das commodities. Ela disse ainda que a crise internacional não está esmorecendo e que a China agora passa por dificuldades.

“Tudo isso que estou falando não é desculpa para ninguém, é o fato de que nós, por sermos governantes, não podemos nos dar o luxo de não ver a realidade com olhos claros, de ignorar a realidade”, afirmou.

A presidente citou ainda que o Nordeste atravessa uma seca prolongada e que houve uma estiagem inesperada no Sudeste, que acabou por gerar impacto no preço da energia consumida pelas empresas e pelas famílias. Ela disse que a consequência foi uma forte queda da arrecadação de impostos e de contribuições sociais, assim como diminuição das receitas.

Dilma disse que alguns Estados estão passando por dificuldades semelhantes às do governo federal e conclamou a todos a enfrentar esses problemas “juntos”. Para ela, a base é se chegar a um novo ciclo de crescimento econômico mais sólido e robusto do que o anterior. E frisou que o primeiro passo para isso é controlar a inflação e voltar a promover o reequilíbrio fiscal.

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