Na primeira quinzena de setembro, o comércio paulista vendeu 17,8% a menos que no mesmo período do ano passado. Na comparação com os primeiros 15 dias de agosto, porém, houve um crescimento de 35,8% . Os dados são do Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
A instituição aponta para a melhora progressiva do faturamento dos lojistas desde o início da flexibilização do isolamento social do Estado.
Em março, registrou-se um recuo de 27% em relação aos 30 dias correspondentes do ano anterior. Nos meses posteriores, as vendas caíram 63,8% e 67% em abril e maio, ante o mesmo período de 2019. Depois disso, as perdas diminuíram aos poucos. Em junho, as vendas foram 54,9% menores do que 12 meses antes. Em julho, a diferença caiu para 47,7%, Em agosto, a queda ficou em 33,6%.
"Há mais gente nas ruas, mais gente trabalhando e mais gente consumindo", afirma Marcel Solimeo, economista da ACSP.
Segundo sua análise, a Semana Brasil, período de promoções em comemoração ao Dia da Independência, também contribuiu para o crescimento do consumo na capital paulista. "O comércio já estava claramente se aquecendo e quando o lojista baixa os preços de seus produtos, ele ajuda, mais ainda, a impulsionar a economia", complementa.
No varejo nacional, durante a Semana do Brasil, as vendas caíram 8,3% em comparação com período equivalente em 2019, segundo o Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA), que monitora 1,5 milhão de varejistas credenciados à empresa de meios de pagamentos – conforme noticiou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.