A presidente Dilma Rousseff já está em Congonhas (MG) para participar da inauguração de um museu na cidade histórica mineira. Antes da cerimônia, ela faz uma visita às instalações do prédio. O espaço vai ser dedicado a exposições de arte sacra e barroca.
Em meio ao processo de impeachment, Dilma é esperada sob os gritos de “não vai ter golpe”. O bordão “Fora, Cunha”, em referência ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também pode ser ouvido.
Nas últimas semanas, Dilma tem optado por participar de eventos onde o público é majoritariamente a seu favor. O Estado de Minas Gerais é atualmente comandado pelo petista Fernando Pimentel.
A presidente resolveu manter a agenda mesmo depois de a Polícia Federal deflagrar a Operação Catilinária, que cumpre 53 mandados de busca e apreensão, inclusive na casa e no gabinete de Cunha e de dois ministros do PMDB, o de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera, e do Turismo, Henrique Eduardo Alves.
Antes de embarcar para Congonhas, Dilma orientou a Secretaria de Comunicação a emitir uma nota sobre o assunto. O texto diz que o governo “espera que todos os fatos investigados na nova fase da Operação Lava Jato envolvendo Ministros de Estado e outras autoridades sejam esclarecidos o mais breve possível, e que a verdade se estabeleça”.