O grupo Habitação, que desacelerou de 1,21% na terceira quadrissemana de abril para 0,57% na última quadrissemana do mês, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) divulgado nesta segunda-feira, 4, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador geral caiu 0,10 ponto porcentual, de 0,71% para 0,61% entre os dois períodos. Em março, o IPC-S havia registrado alta de 1,41%.
Os itens com as maiores influências de alta foram Batata-inglesa (-13,69% para -12,38%), Gasolina (-0,22% para -0,75%), Massas preparadas e congeladas (-2,99% para -4,33%), Tangerina (mexerica) (2,27% para -9,04%) e Show musical (3,00% para -2,05%).
Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram Refeições em bares e restaurantes (0,80% para 0,98%), Tomate (13,78% para 19,39%), Leite tipo longa vida (6,37% para 5,40%), Aluguel residencial (0,69% para 0,74%) e Plano e seguro de saúde (0,70% para 0,69%).
Dentre as cinco classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (4,61% para 0,59%) no grupo Habitação (1,21% para 0,57%); show musical (3,00% para -2,05%), em Educação Leitura e Recreação (0,28% para 0,14%), e frutas (3,22% para 0,96%), no grupo Alimentação (0,94% para 0,86%).
Em contrapartida, a FGV destacou o aumento nos preços dos itens medicamentos em geral (2,03% para 3,49%), no grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,97% para 1,37%); roupas (0,47% para 0,98%), em Vestuário (0,28% para 0,76%); tarifa de ônibus urbano (0,13% para 0,27%), em Transportes (0,03% para 0,05%); tarifa postal (4,43% para 7,63%), em Despesas Diversas (0,52% para 0,61%), e mensalidade para internet (-0,67% para 0,05%), no grupo Comunicação (0,01% para 0,07%).
