Os juros futuros de médio e longo prazos terminaram a sessão BM&FBovespa em alta, enquanto as taxas curtas ficaram perto dos ajustes anteriores. Ao final da sessão regular, o DI janeiro de 2016 estava em 13,68%, de 13,67% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2017 subiu de 13,46% no ajuste de quinta-feira para 13,55%. O DI janeiro de 2021 tinha taxa de 12,86%, de 12,74% no ajuste anterior.
Os vencimentos de médio e longo prazos operaram a reboque do câmbio e foram afetados adicionalmente pela alta do rendimento dos Treasuries. O dólar à vista encerrou em alta de 2,56%, a R$ 3,0870. Nos EUA, o juro da T-Note de dez anos avançava de 2,129% para 2,142%. O dólar subiu influenciado pela tendência vista no exterior e também em reação à decisão do Banco Central de reduzir o volume de rolagem de contratos de swap cambiais que vencem em junho.
Os juros mais curtos terminaram perto dos ajustes, refletindo o compasso de espera pela divulgação da ata Copom na quinta-feira. Espera-se que o documento possa contribuir para o ajuste das apostas sobre o fim do ciclo de aperto monetário, depois da divulgação do comunicado da reunião do Copom visto como enxuto demais sobre os próximos passos do BC.