No lançamento do Plano de Defesa Agropecuária, a presidente Dilma Rousseff disse que o setor agropecuário não só gera renda para o produtor como também para toda a cadeia, incluindo a agroindústria. “Sabemos que hoje a competitividade do País nessa área (agropecuária) é imensa, mas não podemos nos descuidar”, afirmou a presidente ao explicar o porquê do plano de defesa.
“Acesso e produtos mais saudáveis, mais seguros, vai nos capacitar ainda mais pra superar barreiras sanitárias que vocês sabem que hoje são exigências internacionais em qualquer negociação comercial que se faça sobre essa área”, argumentou Dilma. Segundo ela, esse plano vai capacitar o Brasil ainda mais para superar barreiras sanitárias. “Isso vai trazer maior presença no mercado internacional”, disse.
A presidente afirmou, ainda, que o governo vai desburocratizar, melhorar o marco regulatório, adotar novas ferramentas e tecnologias que vão aumentar a eficiência. Ela observou que esse plano terá metas para auferir o desempenho dele.
Matopiba
A presidente assinou hoje, durante o lançamento do Plano de Defesa Agropecuária, o decreto que cria a região do Matopiba, acrônimo referente às áreas de chapada que compreende o sul do Maranhão, sudoeste do Piauí, leste do Tocantins e oeste da Bahia.
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou, no entanto, que muito tem de ser feito pela região, em termos de infraestrutura. “No Matopiba, produtores de outras regiões vieram trabalhar e contribuíram para o progresso, mas diferente dos migrantes, os produtores locais não tiveram a mesma sorte”, ponderou a ministra. “Nós cuidaremos para que os produtores nativos do Matopiba não fiquem para trás”, disse. Segundo ela, será lançado em breve um programa para apoiar os produtores naturais do Matopiba.
Kátia Abreu assinou, ainda, acordos. Um com o setor de frutas para erradicação da mosca-da-fruta, e outro com governadores para erradicação de febre aftosa.