O dólar à vista oscilou em baixa durante boa parte desta segunda-feira, 01, inverteu a direção no meio da tarde, mas voltou a cair na última meia hora de negócios, refletindo movimento de realização de lucros, a despeito da valorização observada diante das demais moedas.
No balcão, terminou com queda de 0,28%, a R$ 3,176, oscilando entre a máxima de R$ 3,2100, que foi o preço da abertura, à mínima de R$ 3,164 (-0,66%). O giro era de cerca de US$ 1 bilhão pouco depois das 16h30. O dólar julho recuava 0,25%, a R$ 3,204.
O noticiário trouxe alguns destaques, mas com influência relativa sobre as cotações. O Banco Central, na sexta-feira à noite, anunciou para hoje leilão de rolagem de 7 mil contratos de swap cambial que vencem em julho. Se estas operações se repetirem pelos 20 dias úteis de junho, o BC terá rolado 80% dos 178.840 contratos que vencerão em julho (US$ 8,742 bilhões). Mas a decisão já era esperada pelo mercado.
Houve ainda a emissão de bônus de 100 anos da Petrobras no exterior, que, segundo fontes, ficou em US$ 2,5 bilhões, mas com demanda em torno de US$ 13 bilhões, e taxa de 8,45%. Também segundo fontes, mais do que o montante, a intenção da estatal é mostrar que tem acesso ao mercado. Já a balança comercial de maio, de US$ 2,761 bilhões, superou o teto da previsões, de US$ 2,600 bilhões, mas também não chegou a fazer preço no câmbio.