O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou a atual parceria entre os Estados Unidos e a Alemanha “como uma das fortes alianças que o mundo já viu”, durante discurso após chegar à cidade de Krün, próximo ao hotel Schloss Elmau, na Bavária, onde acontecerá o encontro do G-7. Obama citou o conflito entre a Rússia e a Ucrânia como uma das discussões do grupo.
O presidente da União Europeia, Donald Tusk, paralelamente em Schloss Elmau, comentou que a única questão a ser discutida pela União Europeia é quando tornar as sanções contra a Rússia ainda mais rígidas, diante do rompimento do acordo de paz fechado em fevereiro. “Se alguém quer dar início a um debate sobre mudanças no regime de sanções, a discussão só pode ser sobre fortalecê-las”, disse Tusk, que foi primeiro-ministro da Polônia.
Em Krün, a acompanhado da chanceler Angela Merkel e cercado por locais sustentando jarros de cerveja e trajados com tradicionais shorts de couro e suspensórios, Obama disse que, além da crise da Rússia e Ucrânia, os representantes das economias líderes mundiais irão discutir temas como o comércio, o extremismo e as mudanças climáticas. Os líderes mundiais estão agradecidos pela “liderança e parceria com sua chanceler”, disse Obama.
Do lado de fora do hotel, grupos protestavam contra o capitalismo e o G-7. Um grupo soltou balões com os rostos dos líderes do G-7, pedindo que cumprissem os compromissos de combate a pobreza no mundo.
Um grupo de 100 policiais faz a segurança para evitar que 200 manifestantes se aproximem demais do local onde acontece o encontro, que pediam por “liberdade e paz, fim do G-7” e carregavam slogans como “medidas para o povo, não para o mercado”.