A volatilidade deu o tom dos negócios na Bovespa nesta segunda-feira, 8, e, apesar de o principal índice do mercado acionário ter operado no azul praticamente durante toda a tarde, nos ajustes finais ele perdeu força e terminou na mínima da sessão.
O Ibovespa recuou 0,31%, aos 52.809,63 pontos, menor nível do mês. Na máxima, marcou 53.325 pontos (+0,66%). No mês, acumula ganho de 0,09% e, no ano, de 5,60%. O giro financeiro totalizou R$ 5,035 bilhões.
A expectativa com o anúncio de um pacote de concessões de R$ 190 bilhões, amanhã, até animou os agentes, mas o noticiário doméstico e internacional, além da agenda carregada dos próximos dias, conteve o ímpeto dos mais animados.
Os dados fracos da Anfavea desanimaram, ao reforçarem a debilidade da economia doméstica – pela pesquisa semanal Focus, a economia deve recuar 1,30% em 2015. Na quarta-feira, sai o IPCA de maio, que deve ser forte, como mostra a previsão da Focus para 2015, de 8,46% ao término do ano. Assim, a ata do Copom, na quinta-feira, deve reforçar a necessidade de mais um aumento da taxa básica de juros, atualmente em 13,75%.
No exterior, as incertezas com a situação da Grécia e a balança comercial chinesa puxaram as ações para baixo. A importação chinesa recuou 17,6% em maio ante o mesmo mês do ano passado – o mercado esperava queda de 11%. E as exportações caíram 2,5%, menos que a previsão de 5%.
As ações da Vale recuaram 2,43% na ON e 3,18% na PNA. Gerdau PN, -1,15%, Metalúrgica Gerdau PN, -1,90%, Usiminas PNA, -2,85%, e CSN ON, -1,30%.
Petrobras, por outro lado, subiu 0,22% na ON e 0,08% na PN.
O setor financeiro subiu praticamente todo o dia, após notícia de que o julgamento dos planos econômicos pelo STF pode ficar para 2016, mas perdeu fôlego nos ajustes finais. Bradesco PN subiu 0,15%, Itaú Unibanco PN caiu 0,42%, BB ON recuou 0,45% e Santander unit teve baixa de 2,25%.
Nos EUA, o Dow Jones recuou 0,46%, aos 17.766,55 pontos, o S&P cedeu 0,65%, aos 2.079,28 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 0,92%, aos 5.021,63 pontos.