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Moradores correm contra o tempo para proteger árvore centenária

Os moradores do Jardim América, na zona oeste da cidade estão mobilizados para evitar que uma Seringueira com mais de cem anos seja cortada. À árvore localizada em um imóvel, da Rua Estados Unidos, 1976, tem à altura de um prédios de 06 andares e costuma servir de abrigo para várias espécies de pássaros. Um comunicado emitido pela empresa Eco Forest revela que a remoção está programada para ocorrer ainda neste sábado, 30.

A possibilidade de que à arvore esteja comprometida tem sido questionada. De acordo com o memorando de número 025/2016, da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, uma poda chegou a ser realizada depois que foram feitas todas as vistorias necessárias. Para Luiz Henrique, síndico de um condomínio na região isto comprova que não existe nenhum problema com a seringueira.

Em 24 de junho a secretaria municipal do verde e meio ambiente autorizou a remoção. O despacho assinado pelo secretário Rodrigo Pimentel Ravena permite que o corte seja feito em caráter excepcional. O documento não faz nenhuma menção ao estado de conservação e tão pouco se à arvore oferece algum risco que justifique sua remoção.

A velha seringueira é parte integrante da história de muitos moradores, como à aposentada Terezinha Dermine. Ela reside há 40 anos em um prédio distante poucos metros do local, na esquina da Rua da Consolação com Estados Unidos. ” Eu criei meus filhos sempre tendo a companhia desta árvore. Ela faz parte de nossas vidas, da nossa história”, afirma.

A arquiteta Ita Rodrigues também se mostra muito preocupada com a decisão da prefeitura. Ela lembra que à arvore não traz benefício somente para quem reside no Jardim Europa, mas para toda a capital paulista. “Eu não entendo como em uma cidade com tanta necessidade de verde e qualidade de vida, tem uma prefeitura que autoriza o corte de uma árvores dessas”, disse.

Em nota encaminhada por e-mail a prefeitura disse que após uma vistoria foi constatada que á arvore possuí uma infestação que compromete a sua conservação. O órgão ressaltou também que a remoção segue todos as exigências legais necessárias e que não cabe mais recurso.

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