A demanda interna de produtos transformados de alumínio atingiu 1,429 milhão de toneladas em 2014, volume 5,5% menor ao consumido em 2013, de 1,512 milhão de toneladas, segundo dados da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). Segundo a entidade, a queda foi provocada pelo desempenho principalmente de produtos fundidos, seguido de extrudados, fios e cabos.
“Por outro lado, o desempenho de Chapas e Folhas foi positivo, refletindo um crescimento de 6% no uso de alumínio no mercado de embalagens”, destaca a Abal.
Para 2015, as primeiras previsões da Abal apontam para um ano de estabilidade no consumo, com leve crescimento de 0,3%. O presidente executivo da Abal, Milton Rego, diz, no comunicado, que, embora as expectativas de crescimento do País em 2015 não sejam otimistas, a boa notícia é que o setor de alumínio não vai cair em 2015 e se manterá estável. Segundo ele, a estabilidade vem de dois fatores. “O primeiro é uma substituição de outras embalagens pelas de alumínio, e o segundo motivo que garantirá a estabilidade do setor é a utilização de alumínio em painéis fotovoltaicos”, afirma.