O grupo Transportes, que reduziu a alta de 1,42% para 0,67% na última ante a terceira quadrissemana de março, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do IPC-S no mês passado, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 4,56% para 1,82%.
Os itens com as maiores influências de baixa foram batata-inglesa (-5,38% para -6,75%), tarifa de telefone residencial (-0,82% para -1,08%), automóvel usado (0% para -0,83%), tarifa de táxi (-1,15% para -1,54%) e costela bovina (0,33% para -2,27%).
Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram: tarifa de eletricidade residencial (18,36% para 22,60%), condomínio residencial (4,25% para 4,97%), gasolina (4,56% para 1,82%), refeições em bares e restaurantes (0,86% para 0,67%) e aluguel residencial (0,93% para 0,78%).
Dentre as outras seis classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços, a FGV também destacou o comportamento dos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (2,07% para 1,42%) no grupo Saúde e Cuidados Pessoais; passagem aérea (18,96% para 13,59%), em Educação, Leitura e Recreação; hortaliças e legumes (6,24% para 4,00%), em Alimentação; calçados infantis (2,53% para 1,96%), em Vestuário; cigarros (0,49% para 0,05%), em Despesas Diversas; mensalidade para internet (-1,05% para -1,52%), em Comunicação.
Apesar da desaceleração do IPC entre a quarta e a terceira quadrissemana de março, o índice de inflação do consumidor da FGV aumentou de fevereiro para março. A variação do índice passou de 0,97% para 1,41% no mês passado.