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Ato da Frente Brasil Popular em Fortaleza termina com peça

Em Fortaleza, a manifestação em defesa da Petrobras, da democracia e contra o ajuste fiscal, convocada pela Frente Brasil Popular – formada por centrais sindicais, movimentos sociais, estudantis e populares -, começou por volta das 9h, na Praça da Lagoinha, e terminou às 11h40 na Praça do Ferreira. O ato foi encerrado com uma peça improvisada por membros do Levante Popular da Juventude, parodiando políticos do PSDB, como os senadores Jose Serra (SP) e Tasso Jereissati (CE).

Nos diálogos, os atores acusaram os políticos tucanos de querer tirar Dilma da presidência do Brasil para poder entregar a Petrobras aos Estados Unidos. Segundo Anizio Melo, presidente do Sindicato dos Professores (Apeoc), os recursos dos royalties e do Fundo do Pré-Sal “estão sob ataque das empresas americanas e de setores entreguistas no Congresso Nacional”.

Ao longo da passeata pelas ruas do centro, integrantes da corrente Diálogo e Ação Petista (DAP) distribuíram panfletos contra as medidas do ajuste fiscal e contra o pacote de corte de direitos anunciados em 14 de setembro pela equipe econômica da presidente Dilma. “É possível encontrarmos aqueles que tentarão reduzir o ato à defesa incondicional do governo, dispersando as bandeiras mais urgentes dos trabalhadores e das trabalhadoras brasileiras”, diz a nota, conclamando os militantes do partido a “agir como os petistas agiam”.

Em discurso, representantes das centrais pediram que a presidente Dilma Rousseff cumpra o que prometeu na campanha para reeleição, volte seu governo para a classe trabalhadora e taxe as grandes fortunas. Muitos criticaram a política econômica e a interferência do PMDB no governo.

De acordo com o presidente do PT Ceará, Diassis Diniz, eram esperadas 3500 pessoas, mas ele estima em 2 mil o número de participantes. A maioria era de trabalhadores rurais vindos em caravanas do interior cearense.

A Polícia Militar não acompanhou a manifestação. A assessoria de Comunicacao da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará não informou o motivo e nem soube quantificar o número de participantes.

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