Economia

Conab estima em 200,68 mi de toneladas produção de grãos em 2014/15

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima sua estimativa de produção de grãos no Brasil na safra 2014/15 para 200,68 milhões de toneladas. Na pesquisa anterior, o sexto levantamento, de março, a safra estava projetada em 198,54 milhões de toneladas, representando elevação de 1,1%. O resultado também corresponde a um aumento de 3,6%, ou 7,06 milhões de toneladas, em comparação à safra 2013/14, que foi de 193,62 milhões de toneladas.

Conforme a Conab, a soja é o destaque da sétima pesquisa, com a colheita em pleno andamento. “Mesmo enfrentando problemas climáticos em janeiro, que influenciaram a expectativa de produtividade em Minas Gerais, Goiás, no Maranhão e Pará, o incremento deve ser de 9,5% ou o equivalente a 8,2 milhões de toneladas, levando a uma produção de 94,28 milhões de toneladas”, informa a estatal.

O milho primeira safra teve uma redução de 4,3%, para 30,39 milhões de toneladas, ou 1,36 milhão de toneladas a menos do que na safra anterior, que foi de 31,65 milhões de toneladas. No entanto, a segunda safra deve crescer 0,6%, para 48,69 milhões de toneladas. Com isso, a produção total do cereal em 2014/15 deve alcançar 78,99 milhões de toneladas, queda de 1,3% ante 80,05 milhões de toneladas no período anterior.

A safra de arroz foi elevada em 2,3%, de 12,12 milhões de toneladas em 2013/14 para 12,15 milhões de toneladas no período atual. A produção de algodão pode cair 13%, de 1,73 milhão de toneladas para 1,51 milhão de toneladas entre os dois períodos. Já a produção total de feijão deve diminuir 1,6%, de 3,45 milhões de toneladas para 3,40 milhões de toneladas.

Área

A área destinada ao plantio da safra 2014/15 está projetada em 57,33 milhões de hectares, praticamente a mesma em relação à safra anterior. A soja apresenta evolução de 4,4%, passando de 30,17 milhões para 31,50 milhões de hectares. A área destinada ao algodão deve diminuir, ficando em 976,9 mil hectares, 12,9% inferior à safra 2013/2014. Segundo a Conab, o motivo é a redução do consumo e dos preços e o excesso dos estoques interno e externo.

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