O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, abriu por volta das 10 horas desta quinta-feira, 25, a fase para que os senadores possam fazer questões de ordem sobre o processo de julgamento final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Aliados da petista pretendem apresentar uma série de questionamentos para tentar alongar o processo, diferente dos aliados do presidente em exercício Michel Temer (PMDB), que querem acelerar o processo, para que o peemedebista possa viajar para reunião G-20 na China, como mostrou a Coluna do Estadão, Lewandowski responderá as questões em bloco.
Pedido
Lewandowski abriu o julgamento final do impeachment dizendo que os senadores tinham o dever de tentar tomar uma decisão imparcial em relação ao afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff.
“Os senadores transmutam-se em juízes, e, em consequência disso, devem deixar de lado, o tanto o quanto possível, afinal são seres humanos, posições ideológicas, partidárias e pessoais”, disse.
Lewandowski lembrou que, apesar de ser o responsável por conduzir as sessões do julgamento, não atuará como um magistrado, apenas terá o dever de garantir a ordem do processo.
O presidente do STF lembrou que o julgamento tem prazo para começar, mas não tem prazo para acabar.