As receitas de prestação de serviços do Santander somaram R$ 2,828 bilhões de janeiro a março, cifra 7,4% maior que a registrada no mesmo período de 2014, de R$ 2,633 bilhões. Em relação ao último trimestre de 2014, porém, quando esses ganhos somaram R$ 2,977 bilhões, foi identificada retração de 5,0%.
“A evolução das comissões no trimestre está impactada pela sazonalidade típica do último trimestre do ano, além do efeito das comissões de seguros, “explica o Santander, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras. Se excluído o impacto de seguros, o total de comissões apresentaria um crescimento trimestral de 0,1%.
No comparativo anual, as receitas do Santander foram impulsionadas pelas linhas de operações de crédito e garantias, administração de fundos, consórcios e bens e comissões de seguros. Esses ganhos cresceram 16,9%, 10,3% e 10,1%, respectivamente.
Já as comissões com cartões totalizaram R$ 838 milhões no primeiro trimestre de 2015, alta de 2,1% em doze meses e redução de 9,6% no trimestre. “A evolução trimestral foi impactada negativamente pela sazonalidade dos últimos meses do ano”, destaca o banco.
Serviços de corretagem, custódia e colocação de títulos garantiram ao Santander receitas 9,1% maiores no primeiro trimestre ante igual período de 2014. Os ganhos com cobrança e arrecadações aumentaram 8,3%, enquanto os com serviços de conta corrente tiveram alta de 1,5%, na mesma base de comparação.
Despesas
As despesas gerais do banco alcançaram R$ 4,103 bilhões no primeiro trimestre, montante 7,6% menor do que as vistas nos três meses anteriores, de R$ 4,440 bilhões. Em um ano, porém, quando somaram R$ 3,974 bilhões, esses gastos cresceram 3,2%. A redução no trimestre foi influenciada, principalmente, pela linha de outras despesas administrativas que tiveram queda de 9,0% no período, para R$ 2,242 bilhões. Em um ano, porém, houve retração de 1,2%.
Já as despesas de pessoal, incluindo PLR, totalizaram R$ 1,861 bilhão de janeiro a março, queda de 5,8% ante o trimestre anterior e elevação também de 5,8% no comparativo anual. “No trimestre, a redução de 5,8% decorreu, principalmente, de menores despesas com remuneração, encargos e treinamento”, explica o Santander, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
As despesas administrativas e de pessoal, excluindo depreciação e amortização, somaram R$ 3,571 bilhões no primeiro trimestre de 2015, alta de 0,9% em doze meses e redução de 9,3% no trimestre. O índice de eficiência do Santander atingiu 49,8% no primeiro trimestre de 2015, com melhora de 3,7 ponto porcentual em três meses.