A Bovespa teve sua segunda sessão de ganhos nesta quinta-feira, 03, e voltou a fechar no nível de 47 mil pontos. O desempenho não foi mais forte por causa da perda de fôlego das bolsas norte-americanas e de Petrobras.
Durante o dia, o índice chegou a operar em baixa, renovando mínimas, com a notícia de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, havia cancelado sua participação no evento do G-20, na Turquia. Em meio a rumores de perda de força do ministro e de que ele poderia deixar o cargo, a notícia estressou os agentes, que passaram a vender ações.
Mas uma releitura da informação gerou o viés contrário, já que o mercado passou a precificar que o chamado de Dilma Rousseff, na verdade, era para endossar a liderança de Levy na chefia da equipe econômica e pacificar a relação entre seus membros. Assim, a Bovespa voltou a subir.
O Ibovespa terminou o dia em alta de 1,94%, aos 47.365,87 pontos. Na mínima, marcou 46.279 (-0,40%) e, na máxima, 47.532 pontos (+2,30%). No mês, acumula alta de 1,59% e, no ano, perda de 5,28%. O giro financeiro totalizou R$ 7,689 bilhões.
A alta da Bovespa só não foi maior porque os índices acionários norte-americanos, que nortearam os negócios durante toda a manhã, titubearam, da mesma forma que Petrobras, que passou a cair durante a tarde.
Em Wall Street, o Dow Jones terminou a sessão com pequena alta de 0,14%, aos 16.374,76 pontos. O S&P 500 subiu 0,12%, aos 1.951,13 pontos, e o Nasdaq fechou com desvalorização de 0,35%, aos 4.733,50 pontos.
Petrobras, que mais cedo operava com alta, chegou a virar para baixo e, no final, a ON subiu 0,39% e a PN caiu 0,68%, em meio a comentários nas mesas de que o governo pode vir a elevar o imposto Cide sobre combustíveis para aumentar a arrecadação. Isso prejudicaria a venda de gasolina em detrimento do etanol. Vale, que seguiu suas pares internacionais, fechou em alta de 3,42% na ON e de 4,25% na PNA.