Em Palmital, 14 médicos especialistas rescindiram os contratos com a Santa Casa, depois de ficarem sete meses sem receber salários. A Justiça havia dado liminar obrigando os médicos a manter o atendimento, mas recuou depois que a médica anestesista Elisângela Siviero, que trabalhava havia 11 anos no local, iniciou uma greve de fome. “Foi a forma que encontrei para manifestar minha indignação e desespero, pois não temos condições físicas, emocionais e psíquicas para continuar atendendo de graça, sem contrapartida de quem nos contratou.”
Em Itapeva, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) passaram a fechar das 12 às 13 horas, causando reclamações dos moradores. A prefeitura considera que a medida dá economia de R$ 58 mil por mês e fora desse horário o atendimento está normal.
Em Sumaré, cerca de 150 médicos que atendem na rede municipal de saúde estão com salários atrasados e reduziram o atendimento. A organização social responsável pela contratação dos profissionais alega não receber em dia os repasses da prefeitura. O município destacou que uma liminar da Justiça determina a manutenção do atendimento. Na quarta, a prefeitura informou que vai pagar à empresa de saúde R$ 2,7 milhões até o fim do ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.