A Bovespa terminou em alta sua primeira sessão desta semana, favorecida pela agenda mais tranquila de indicadores. A valorização, no entanto, perdeu força quando o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, falou sobre aumento de tributos.
O Ibovespa fechou nesta terça-feira, 8, em alta de 0,57%, aos 46.762,07 pontos. Na mínima, marcou 46.497 pontos (estabilidade) e, na máxima, 47.243 pontos (1,60%). No mês, acumula ganho de 0,29% e, no ano, perda de 6,49%. O giro financeiro totalizou R$ 5,302 bilhões.
Levy declarou hoje que o governo está estudando medidas para viabilizar “uma ponte fiscal sustentável”, entre elas o aumento do Imposto de Renda. “Pode ser um caminho. Esta é a discussão que a gente está tendo agora, e que eu acho que tem que amadurecer mais rapidamente no Congresso.”
Por causa dos reveses no Congresso, o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, informou que o governo pensa em elevar alíquotas de impostos já existentes, como Cide, IPI e IOF, já que não precisa de aprovação dos parlamentares.
Petrobras hoje terminou em alta de 1,52% na ON e de 1,53% na PN. Cosan e São Martinho, beneficiadas pela eventual alta da Cide para a gasolina, subiram 2,38% e 1,59%, respectivamente.
Vale ON fechou em +3,78% e Vale PNA, +4,28%. Bradesco PN, +2,33%, Itaú Unibanco PN, +1,10%, BB ON, +0,35%, Santander unit, -2,45%.
Antes do evento Levy, a Bovespa vinha acompanhando a alta das bolsas internacionais, em meio à expectativa de que a China poderá adotar novos estímulos.
Nos EUA, o Dow Jones terminou o dia com ganho de 2,42%, aos 16.492,68 pontos, o S&P 500 teve evolução de 2,51%, aos 1.969,41 pontos, e o Nasdaq subiu 2,73%, aos 4.811,93 pontos.