Sob desconfiança da indústria do petróleo já instalada no País, que crítica o modelo adotado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a 13ª Rodada de concessões de áreas de exploração e produção, marcada para outubro, atraiu 22 empresas estrangeiras entre as 37 com inscrições aprovadas pela agência reguladora. Ao todo, participarão da concorrência empresas de 17 países diferentes, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 9, pela autarquia.
As inscrições foram encerradas no último mês e o leilão ocorrerá no dia 7 de outubro, no Rio de Janeiro. De acordo com a agência, foram inscritas empresas de Angola, Argentina, Bermudas, Canadá, China, Colômbia, Estados Unidos, França, Holanda, Japão, Noruega, Panamá, Portugal, Reino Unido, Rússia e Tailândia. A relação completa está disponível no site da autarquia.
Ao todo, serão ofertados 266 blocos exploratórios em 10 bacias diferentes do País. Entre as empresas participantes, três são consideradas estreantes nas licitações realizadas no País: Geopar – Geosol Participações S.A; Parnaíba Participações S.A; TSL Engenharia, Manutenção e Preservação Ambiental S.A; e a chinesa Tek Óleo e Gás Ltda.
Representadas pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), as empresas que já atuam no País criticam o modelo de leilão proposto pela agência reguladora, sobretudo em função das regras de conteúdo local como critério de classificação na concorrência. Outros temas criticados são o poder da agência para definir a abrangência dos campos petrolíferos, o que dá margem a processos de unitização.