Economia

Ibovespa sobe e retoma os 47 mil pontos

A Bovespa conseguiu fincar pé no terreno positivo durante a tarde desta segunda-feira, 14, em meio a rumores sobre os cortes de gastos que o governo viria a anunciar no final da sessão. As informações de que seriam R$ 26 bilhões cortados, ao invés dos R$ 20 bilhões previstos inicialmente, sustentaram compras principalmente do setor bancário, que subiu em bloco e garantiu o retorno do Ibovespa de volta aos 47 mil pontos. Petrobras, que caía mais cedo, também virou para cima e consolidou a valorização do índice.

Assim, a Bovespa terminou em alta de 1,90%, aos 47.281,51 pontos. Na mínima, marcou 46.218 pontos (-0,39%) e, na máxima, 47.386 pontos (+2,12%). No mês, acumula elevação de 1,41% e, no ano, tem perda de 5,45%. O giro financeiro totalizou R$ 6,247 bilhões.

Os investidores passaram a tarde reagindo aos rumores sobre o anúncio feito no final da sessão. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, confirmou o corte de R$ 26 bilhões com nove medidas, entre elas, o adiamento do reajuste do funcionalismo.

Para chegar à conta de R$ 64,9 bilhões, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, passou a anunciar medidas para elevar a receita, como a retenção de R$ 2 bilhões do Sistema S e mais R$ 2 bilhões com a mudança no programa do Reintegra.

Durante o anúncio, a Bovespa pouco oscilou, até fechar. Bradesco PN subiu 4,46%, Itaú Unibanco PN, 4,03%, BB ON, 5,63%, e Santander unit, 3,99%. Ainda no setor financeiro, BM&FBovespa ON avançou 3,56% e Cielo ON, 2,21%.

Petrobras ON virou e subiu 0,23% e a PN avançou 0,78%. Vale caiu 1,54% a ON e 1,98% a PNA, enquanto as siderúrgicas lideraram as maiores perdas do Ibovespa.

Nos EUA, as bolsas terminaram em queda. O Dow Jones recuou 0,38%, aos 16.370,96 pontos, o S&P caiu 0,41%, aos 1.953,03 pontos, e o Nasdaq teve perda de 0,34%, aos 4.805,76 pontos.

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