Um trem do VLT Carioca foi atacado por manifestantes que participavam de uma passeata de professores da rede estadual do Rio de Janeiro, na tarde desta quarta-feira, 22, no centro. O grupo pichou frases como “A greve continua”, “Dornelles, a culpa é sua” e “Não vai ter tocha”, na lataria externa do veículo, e colou dentro e fora dele dezenas de adesivos com referências à greve da categoria, iniciada em 2 de março. Ninguém foi detido. O veículo foi esvaziado e parou de circular.
Os manifestantes seguiram rumo à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde o ato terminou.
A abordagem do veículo, que seguia pela avenida Rio Branco no sentido Praça Mauá, ocorreu às 15h40. O trem atacado foi o João do Rio (cada trem tem o nome de uma personalidade ligada à capital fluminense).
Segundo nota divulgada pela Prefeitura do Rio, “um grupo de manifestantes ocupou os trilhos (…) e se posicionou à frente do bonde. Por medida de segurança, a Concessionária do VLT Carioca orientou os condutores a parar o serviço e interromper a operação, que deveria ser encerrada às 16h”.
Por causa da suspensão da operação, os passageiros tiveram que desembarcar antes do destino nos dois sentidos: na Parada dos Museus (sentido Praça Mauá) e Parada São Bento (sentido aeroporto Santos Dumont).
Destacado pela prefeitura do Rio como uma das principais obras “inspiradas pela Olimpíada” para a cidade, o VLT começou a circular em 5 de junho, depois de dois anos de obras. Um dia depois, no primeiro dia útil de circulação, um trem sofreu uma pane perto do aeroporto. A prefeitura considerou esse problema uma falha comum para um período de testes.