A alta dos juros futuros longos nesta quinta-feira, 27, é menos intensa que a vista no fechamento de quarta-feira, de ao redor de 8 pontos ante 15 p.b na véspera, enquanto os médios sobem ao redor de 3 pontos e os curtos operam estáveis, a exemplo de ontem.
A inclinação da curva pode estar sendo amenizada pela decisão do Tesouro de antecipar o anúncio das ofertas para os leilões de títulos de hoje, em quantidades menores, segundo operadores. Mas o dólar à vista em alta, a R$ 4,46 mais cedo em meio ao nervosismo global com o coronavírus impede um alívio maior. Além disso, estão no radar os temores das consequências dos ruídos gerados pelo presidente Jair Bolsonaro no andamento da pauta do governo no Congresso.
Às 9h21 desta quinta-feira, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 4,195%, mesma taxa do ajuste de quarta. O DI para janeiro de 2022 marcava 4,78%, de 4,76%, enquanto o vencimento pra janeiro de 2025 apontava 6,27%, de 6,19% no ajuste anterior.