O Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação publicou no Diário Oficial da União (DOU) resolução na qual recomenda à presidente Dilma Rousseff ampliar para 6.182,44 hectares a área designada para implantação da Zona de Processamento de Exportação de Pecém, a ZPE do Pecém, localizada no Estado do Ceará.
A ZPE do Pecém começou a funcionar em março de 2014 e integra o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante, a cerca de 60 quilômetros de Fortaleza. Com uma área inicial de 4.271 hectares, o complexo vai abrigar uma siderúrgica, um porto, uma ferrovia, um gasoduto, duas usinas termelétricas, uma refinaria, entre outras atividades industriais. A ZPE já conta com a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), que tem como acionistas a Vale e as coreanas Dongkuk e Posco.
A empresa é a primeira usina siderúrgica integrada do Nordeste, com investimentos estimados em US$ 8 bilhões.
As Zonas de Processamento de Exportação funcionam como áreas de livre comércio com o exterior, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem exportados, sendo consideradas zonas primárias para efeito de controle aduaneiro.
As empresas instaladas nessas zonas têm tratamento tributário especial, mas precisam obter com exportações, no mínimo, 80% de sua receita bruta total. Os demais 20% podem ser destinados ao mercado nacional, mas não estão isentos de tributos.