O volume de negociações em dólar no País caiu 18,6% no primeiro bimestre deste ano na comparação com idêntico período de 2015. Nos dois meses passados, o volume de transações foi de US$ 355,596 bilhões ante US$ 436,801 bilhões de janeiro e fevereiro de um ano antes. De acordo com dados do Banco Central, o volume de negócios em fevereiro foi de US$ 179,399 bilhões. Esta quantia circulou no mercado por meio de 521 mil operações.
No mercado primário, trocaram de mãos no período US$ 88,772 bilhões. O mercado primário, também conhecido como mercado de varejo, é formado pelas negociações feitas por governos, empresas ou famílias diretamente com o exterior. As informações que são capturadas nessas operações geralmente constam do balanço de pagamentos, que o Banco Central detalha todo fim de mês. Nesse segmento, as exportações movimentaram US$ 11,154 bilhões e as importações, US$ 9,127 bilhões. As transferências do exterior atingiram um total de US$ 28,554 bilhões e as para o exterior, US$ 39,937 bilhões.
Já o mercado interbancário rodou US$ 90,627 bilhões. Neste segmento, as compras somaram US$ 45,315 bilhões e as vendas, US$ 45,312 bilhões. Esse mercado secundário é composto por transações feitas entre instituições financeiras. Fazem parte dessas operações os registros de contratos de arbitragem fechados no Brasil e no exterior, bem como as operações realizadas diretamente com o Banco Central.
O Banco Santander segue na liderança da maior movimentação de dólares no País. Segundo o BC, a instituição comercializou no mês passado US$ 28,661 bilhões em 60,7 mil operações. Em segundo lugar ficou o Citibank, com US$ 17,038 bilhões distribuídos em 27,8 mil negócios. Na sequência vieram HSBC, com U$ 15,736 bilhões em 30,9 mil contratos; Bradesco com US$ 14,552 bilhões em 49 mil operações e Itaú Unibanco, com US$ 12,990 bilhões em 96,8 mil operações.