A Bovespa voltou a se apoiar no cenário político nesta segunda-feira, 21, e fechou em alta de 0,70%, aos 51.171,55 pontos. O volume de negócios somou R$ 10,483 bilhões, inflado pelo movimento no exercício de opções.
O mercado de renda variável operou em compasso de espera por desdobramentos da crise política, conservando a expectativa de que a crise econômica comece a ser enfrentada no médio prazo, após o desfecho do processo de impeachment. A percepção de que o governo se enfraquece a cada dia reforça a aposta no afastamento da presidente Dilma Rousseff e hoje ajudou sustentar os preços das ações em alta.
Nesse ambiente de espera, os investidores mantiveram, em alguns setores, o perfil de curto prazo e realizaram lucros acumulados nos últimos dias. Entre esses papéis, destaque para as ações da Vale, que caíram 1,17% (ON) e 0,62% (PNA). Os dois papéis contabilizam valorização em torno de 30% em março. Petrobras ON cedeu 0,49% e PN caiu 0,74%.
Na análise por setores, os destaques de alta do dia ficaram com as ações de energia elétrica, que avançaram sobretudo com ordens de compra vindas de investidores estrangeiros. Com alta de 8,65%, Copel PNB foi a maior alta do Ibovespa. Energias do Brasil ON (+3,88%) e Cemig PN (+2,60%) também estiveram na lista de maiores altas do dia.