A Petrobras produziu 2,585 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo e gás natural no quarto trimestre de 2015, o que representa uma baixa de 0,7% em relação aos 2,603 milhões de barris produzidos no quarto trimestre de 2014. Na comparação com os 2,612 milhões de barris por dia verificados no terceiro trimestre de 2015, houve retração de 1%. A estatal atribui a queda trimestral da produção à greve ocorrida em novembro e às restrições operacionais nas plataformas P-55 (Roncador) e P-56 (Marlim Sul).
O volume diário médio apurado pela Petrobras no período de outubro a dezembro de 2015 corresponde a 2,117 milhões de barris por dia de petróleo e liquefeito de gás natural (LGN), ou 81,9% do total, e 468 mil barris por dia de gás natural (18,1%).
No acumulado de 2015, a produção média da Petrobras atingiu 2,597 milhões de barris por dia, superando em 6% os 2,460 milhões de barris diários registrados em 2014. Os dados constam em material de divulgação referente ao quarto trimestre, publicado nesta segunda-feira, 21, e reiteram os números de produção divulgados pela Petrobras em janeiro passado.
Considerando apenas o volume de petróleo e liquefeito de gás natural (LGN), indicador utilizado pela estatal para projetar metas anuais, a companhia produziu 2,128 milhões de bpd em 2015, expansão de 4,6% sobre os 2,034 milhões de barris por dia do ano anterior. A meta anual de 2,125 milhões de bpd, dessa forma, foi atingida, conforme já havia noticiado a Petrobras.
De acordo com a petroleira, o início das operações dos sistemas FPSO Cidade de Itaguaí (Iracema Norte, Campo de Lula) e P-61 (Papa-Terra) e ganhos de produção em campos existentes (Parque das Baleias, Cidade de Mangaratiba, Sapinhoá, entre outros) foram parcialmente compensados pelo declínio natural dos campos maduros.
A produção de gás natural em 2015, por sua vez, atingiu 469 mil barris por dia, elevação de 10% ante os 426 mil barris por dia de 2014. Além da entrada em operação dos campos acima mencionados, a estatal cita ainda o aumento de produtividade na plataforma de Mexilhão e no FPSO Cidade de Santos (Uruguá-Tambaú).