Economia

Bolsas da Europa fecham em alta, impulsionadas por setor de bebidas e energia

As principais bolsas da Europa encerraram o pregão desta quarta-feira, 16, em alta, impulsionadas por noticiário corporativo, alta dos preços do petróleo e alívio em relação aos mercados acionários da China. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou com ganho de 1,53%, aos 361,87 pontos.

A um dia do anúncio da tão aguardada decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), foi o movimento de dois setores que ajudou a sustentar as bolsas europeias no terreno positivo. As ações de companhias de bebidas em todo o continente avançaram firmemente, impulsionadas pela notícias de que a SABMiller foi procurada pela Anheuser-Busch InBev (AB InBev) para uma eventual proposta de compra, num potencial acordo que daria origem a um gigante de US$ 245 bilhões com domínio de boa parte do mercado mundial de cerveja. Os papéis da SABMiller, negociados em Londres, dispararam 19,89% e os da AB InBev, na bolsa de Bruxelas, saltaram 6,41%. As ações das concorrentes Heineken, na bolsa de Amsterdã, subiram 3,29% e as da Carlsberg, na bolsa de Copenhagen, ganharam 4,73%.

Outro setor que deu suporte aos ganhos nos mercados europeus foi o de energia, que acompanhou a forte alta dos preços do petróleo. Em Milão, as ações da petroleira Eni subiram 2,03% e as da empresa de serviços de petróleo Saipem avançaram 3,01%. O índice de referência FTSE-MIB terminou em alta de 0,71%, aos 22.059,21 pontos.

Além do bom desempenho da SABMiller e das ações de petroleiras, como a BP (+2,11%), os papéis da Glencore se destacaram entre as maiores altas em Londres, com ganho de 5,19%. A forte valorização dos papéis da mineradora ocorreu após a empresa informar que levantou cerca de 1,63 bilhão de libras (US$ 2,52 bilhões) com a venda de novas ações, em meio ao seu processo de reestruturação. Com isso, o índice FTSE-100 subiu 1,49%, encerrando em 6.229,21 pontos.

O alívio com o mercado de ações da China, onde a bolsa de Xangai avançou 4,89%, deu fôlego aos papéis de companhias altamente expostas ao país.

Em Paris, as empresas de luxo, que têm a China como um de seus principais mercados, se destacaram entre as altas: as ações da Kering subiram 5,61% e as da LVMH Moet Hennessy avançaram 3,77%.

O índice DAX, da bolsa de Frankfurt, terminou com ganho de 0,38%, aos 10.227,21 pontos. A bolsa de Madri subiu 1,99%, para 9.976,80 pontos, e a de Lisboa avançou 1,76%, para 5.100,61 pontos.

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