Economia

Taxas futuras de juros têm forte avanço com questões políticas

Os juros futuros mostram forte avanço nesta manhã de quinta-feira, 17, reagindo às informações de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria pressionando a presidente Dilma Rousseff para mudar o rumo da política econômica, exigindo ainda a saída do ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

O avanço de mais de 1% no dólar à vista e a expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve, às 15 horas, nos Estados Unidos, também influenciam os negócios.

Os mercados domésticos estão atentos no front político e o desenrolar das negociações em torno das medidas fiscais. Lula e Dilma se encontram nesta quinta em Brasília. A executiva do PT se reúne em São Paulo às 10 horas e, depois, o presidente do partido, Rui Falcão, concede entrevista coletiva, às 18 horas.

Já os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) estão na Câmara, onde participam de reunião fechada da Comissão Mista de Orçamento, para explicar o pacote fiscal anunciado na segunda-feira, dia 14.

Às 9h40, o DI para janeiro de 2017, o mais negociado, estava em 15,18%, na máxima, de 15,01% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 estava em 15,26%, de 14,99%. A curva a termo encerrou a quarta-feira precificando 96% de chance de uma retomada do aperto monetário no mês que vem, com 0,25 ponto porcentual, segundo cálculo da Quantitas Asset.

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