Economia

Juros oscilam em alta de olho no dólar e no reajuste do Judiciário

Os juros futuros desaceleraram a queda inicial, que era motivada pela manutenção da maioria dos vetos presidenciais a medidas com forte impacto nas contas públicas na madrugada desta quarta-feira, 23, pelo Congresso. A freada ocorreu com algum ganho de força do dólar à vista no balcão. Além disso, incertezas quanto à apreciação do veto que trata do reajuste do Judiciário, postergada por falta de quórum, limitam o recuo das taxas.

Às 9h44, o DI para janeiro de 2017 ensaiava uma alta, com taxa de 15,77%, na máxima, ante 15,75% no ajuste de terça-feira. O para janeiro de 2021 ainda recuava, com 16,12%, de 16,14%.

O dólar também abriu em queda, mas já virou e atingiu máxima a R$ 4,0590 (+0,22%) no balcão. O Congresso não analisou ainda o veto ao reajuste de até 78% dos salários do Judiciário, que pode ter impacto de R$ 36,2 bilhões nas contas públicas até 2019. A sessão foi interrompida por falta de quórum e não há prazo definido para a retomada dessa votação.

Mais cedo, a FGV informou que o IPC-S ficou em 0,35% na terceira quadrissemana de setembro ante 0,28% na anterior. Além disso, a mediana da inflação esperada pelos consumidores nos próximos 12 meses ficou em 10,0% em setembro – resultado é idêntico ao de agosto e que interrompe uma sequência de sete aumentos, mas se mantém no maior nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005.

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