Economia

Inflação zero na mão-de-obra em setembro contribui para desaceleração do INCC-M

A estabilidade nos custos do grupo Mão de Obra foi a maior contribuição para a forte desaceleração do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) em setembro. O indicador, apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou de 0,80% em agosto para 0,22% em setembro.

De acordo com a FGV, o decréscimo na taxa de variação do grupo Mão de Obra decorreu da estabilidade nos preços dos três grupos de trabalhadores (auxiliar, técnico e especializado).

Já o grupo Materiais, Equipamentos e Serviços avançou para 0,46% em setembro, após registrar alta de 0,27% em agosto. Dentro deste índice, o item relativo a Materiais e Equipamentos subiu 0,34% neste mês, ante 0,19% em agosto, enquanto o referente a Serviços ficou em 0,92% em setembro, ante 0,58% no mês anterior.

Entre as maiores influências de baixa do INCC-M estão vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,10% para -1,96%), cimento portland comum (apesar de a deflação ter recuado de -0,99% para -0,50%), massa de concreto (-0,69% para -0,15%), aluguel de máquinas e equipamentos (-0,24% para -0,16%) e placas cerâmicas para revestimento (0,18% para -0,38%).

Já entre as maiores influências de alta estão elevador (1,01% para 3,84%), projetos (1,31% para 2,00%), refeição pronta no local de trabalho (0,87% para 1,32%), tijolo/telha cerâmica (0,51% para 0,62%) e metais para instalações hidráulicas (0,39% para 0,57%).

O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

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