A produção brasileira de cloro diminuiu 2,7% nos dois primeiros meses do ano na comparação com igual período do ano passado, para 200,8 mil toneladas. A produção de soda cáustica também registrou retração de 2,6%, para 221,7 mil toneladas, no período de janeiro e fevereiro, comparada a igual intervalo de 2015, segundo informações da Associação Brasileira das Indústrias de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor).
Segundo a associação, com o enfraquecimento da demanda interna, a taxa de utilização da capacidade instalada da indústria recuou 4,3% no primeiro bimestre frente ao mesmo período do ano passado, atingindo 80,4%. A média histórica da capacidade instalada do setor é de 87%.
O cloro e a soda são utilizados em diferentes indústrias como metalurgia e siderurgia, papel e celulose, alumínio, têxtil, sabões e detergentes, alimentos e bebidas, tratamento de água, entre outras.
“O setor deve continuar operando com capacidade ociosa devido à falta de perspectivas de melhoria da economia brasileira” afirma, em nota, o presidente da Abiclor, Anibal do Vale.
Vendas
As vendas internas de soda cáustica caíram 5,9% no bimestre, enquanto as de cloro diminuíram 15,8% no mesmo período.
O consumo aparente, que mede a produção interna mais importações e menos exportações de soda cáustica, foi de 351,6 mil toneladas em janeiro e fevereiro, 11% menor do que em igual etapa de 2015. Já o consumo aparente de cloro teve queda de 2,7%, para 201,6 mil toneladas.