Os mercados domésticos mostram pouco vigor no início dos negócios desta quinta-feira, 5, com o dólar oscilando entre altas e baixas. De qualquer modo, operadores ponderam que a pressão de alta trazida pelo discurso mais duro da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, é limitada pela previsão de nova oferta de até US$ 500 milhões pelo Banco Central à tarde, com dois leilões de linha.
Às 9h22, o dólar à vista no balcão caía 0,12%, a R$ 3,7922. O futuro para dezembro tinha queda de 0,09%, a R$ 3,8260.
Com a agenda local mais fraca, as atenções se voltam para comentários feitos na manhã desta quinta pelo presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi. Ele disse que o programa de estímulo tem se mostrado eficaz até agora, mas ponderou que “é preciso avaliar se programa ainda é efetivo, com desaceleração da economia global”.
Os contratos futuros de petróleo tentavam se manter em alta, após a forte queda da quarta-feira, 4, mas o aumento dos estoques de petróleo nos EUA e o aumento da produção da Rússia limitam o avanço. A Rússia produziu em outubro uma média de 10,78 milhões de barris de petróleo por dia, o maior volume desde o fim da União Soviética.
Às 9h24, o petróleo para dezembro subia 0,02% na Nymex, para US$ 46,33 por barril, enquanto o Brent para o mesmo mês avançava 0,21% na ICE, para US$ 48,68 por barril.