A Bovespa abriu em leve queda nesta segunda-feira, 9, e passou a oscilar muito perto do zero a zero. O Ibovespa sente uma pressão baixista de blue chips financeiras, como a PN do Itaú Unibanco, e um impulso de alta de Vale e Petrobras, cujas commodities sobem no mercado internacional. Nesse início de sessão, o giro financeiro projetado é bastante baixo, não chegando nem a R$ 3 bilhões.
A alta das ações da Petrobras, que enfrenta uma greve de seus trabalhadores, justifica-se, ainda que em parte, na valorização do petróleo no mercado internacional. Os papéis da Vale também sobem impulsionados pela variação positiva nos preços do minério de ferro (+0,6%).
A valorização das ONs e PNAs, entretanto, também indica que os investidores vislumbraram um ponto de compra. Na sexta-feira, 6, as ações da mineradora foram fortemente penalizadas pelo desastre da última quinta-feira com a Samarco em Mariana (MG).
A companhia é uma sociedade entre a Vale e a australiana BHP Billiton, que perdeu valor na bolsa de Sydney nesta segunda-feira – movimento não observado na sexta-feira.
No exterior, as bolsas europeias e os futuros em Nova York mostram sinal negativo, refletindo preocupações com a economia chinesa e ainda a perspectiva de alta de juros nos Estados Unidos em dezembro.
Na China, no entanto, as bolsas subiram diante da expectativa de adoção de mais estímulos à economia. A esperança decorre do resultado negativo da balança comercial. As importações do gigante asiático caíram 18,8% em outubro.
Às 10h36, o Ibovespa perdia 0,05%, aos 46.894,67 pontos. Na máxima da sessão, o indicador subiu 0,10% aos 46.967 pontos. Na mínima, caiu 0,30% aos 46.780 pontos.
