A Bovespa abriu em alta, indicando uma possível recuperação da queda no último pregão. No noticiário corporativo, o destaque é para o aumento de capital do Bradesco. O banco anunciou nesta segunda-feira, 16, via fato relevante, um acréscimo de R$ 3 bilhões proposto pela diretoria do Bradesco, com a emissão de 164.769.488 novas ações. O objetivo é reforçar a capitalização do banco frente aos seus investimentos e à evolução crescente de suas atividades, gerando flexibilidade para posicionamento estratégico perante as oportunidades de mercado, informou o banco.
Uma fonte do Ministério da Fazenda afirmou nesta segunda ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado) que estuda adotar novas medidas que terão impacto na concessão de financiamentos.
Sobre a permanência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no cargo, a presidente Dilma Rousseff afirmou que as especulações a obrigam a reforçar que o ministro fica onde está. Em Antália, na Turquia, onde participou da reunião do G-20, a presidente reafirmou a necessidade de aprovação da CPMF e disse que esse “aumento de imposto não é para gastar mais, é para crescer mais”.
Ao deixar a sala de entrevistas da reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, o G-20, a presidente rejeitou a ideia de que tem diferenças com o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e disse ainda que está em uma fase “Dilminha paz e amor”.
Às 10h30, o Ibovespa subia 0,23% aos 46.638,39 pontos. A PN do Bradesco recuava 0,19%. A ON da Petrobras avançava 2,73%, em uma sessão de alta do petróleo no mercado internacional.
A pressão altista sobre a commodity ocorre diante do aumento do prêmio geopolítico, após a França ter bombardeado redutos do Estado Islâmico na semana passada – fato que teria desencadeado os atentados do grupo terrorista em Paris na sexta-feira.