O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2013, que saiu de crescimento de 2,7% para 3,0%. O crescimento do PIB de 2012 também foi revisto, de 1,8% para 1,9%.
A diferença é resultado da mudança no cálculo das Contas Nacionais, que passam a incorporar recomendações internacionais.
O trabalho de reformulação das Contas Nacionais levou três anos para ser concluído. A primeira parte da atualização da série histórica, retroativa até o ano 2000, foi divulgada em março deste ano. O IBGE publicou nesta terça-feira, 17, as revisões para 2012 e 2013.
O PIB brasileiro somou 4,8 trilhões em 2012. Em 2013, o PIB totalizou 5,3 trilhões.
Já o PIB per capita foi de R$ 24.121 em 2012, alta de 1,0% em relação ao resultado de 2011. Em 2013, o PIB per capita ficou em R$ 26.445, aumento de 2,1% em relação ao ano anterior.
Taxa de investimento
O IBGE revisou também o resultado da taxa de investimento no País em 2013, que saiu de 20,5% para 20,9%. Já a taxa de investimento de 2012 passou de 20,2% para 20,7%.
A taxa de poupança em 2013 ficou em 18,3%, enquanto a taxa de poupança em 2012 foi de 19,1%.
PIB por setor
Houve também revisão no resultado do PIB agropecuário de 2012, que saiu de queda de 2,5% para baixa de 3,1%. Já o PIB da indústria passou de alta de 0,1% para queda de 0,7%. Na direção oposta, o PIB de serviços melhorou de 2,4% para 2,9%.
Quanto ao ano de 2013, o IBGE revisou a taxa de crescimento do PIB agropecuário, de alta de 7,9% para 8,4%. Já o PIB da indústria passou de alta de 1,8% para 2,2%. O PIB de serviços melhorou de 2,5% para 2,8%.
FBCF
Pela ótica da demanda, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) de 2012 foi revista de queda de 0,6% para avanço de 0,8%. A taxa do consumo das famílias passou de alta de 3,9% para 3,5%, enquanto o consumo do governo saiu de 3,2% para 2,3%.
Quanto ao ano de 2013, a FBCF foi revista de aumento de 6,1% para avanço de 5,8%. A taxa do consumo das famílias passou de alta de 2,9% para 3,6%, enquanto o consumo do governo saiu de 2,2% para 1,5%.