O nível do Sistema Cantareira, o principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, registrou o 47º aumento consecutivo nesta segunda-feira, 16. O manancial, responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, subiu 1,4 ponto porcentual, a segunda maior alta desde o início da crise hídrica, em janeiro de 2014. No sábado, 17, o Cantareira teve recorde e subiu 1,9 ponto porcentual.
Com isso, passou a operar com 40,1% de sua capacidade, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esse número considera o volume morto como se fosse volume útil do manancial. Os outros sistemas tiveram alta, com exceção do Rio Grande, que caiu um ponto porcentual.
A última vez que o Cantareira ficou estável foi em 2 de dezembro, com 19,6%. Já a última queda foi em 22 de outubro, quando os reservatórios caíram de 15,7% para 15,6%.
A situação do sistema, no entanto, ainda é considerada crítica. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o manancial está com apenas 10,8% da capacidade. Já conforme o terceiro índice, o sistema tem 31%.
Outros mananciais
Atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas na região metropolitana (5,8 milhões), o Guarapiranga registrou novo aumento e opera com 86,1% da capacidade, alta de 0,8 ponto porcentual em relação ao dia anterior.
O Sistema Rio Claro subiu 0,1 ponto porcentual e passou de 79,2% para 79,3% da capacidade.
Já o Alto Cotia subiu 0,2 ponto porcentual e opera com 99,3%, ante 99,1% do dia anterior. Por sua vez, o Alto Tietê subiu 0,1 ponto porcentual e variou de 28,6% para 28,7%, já considerando um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014. Rio Grande está em 94%.