O emprego na indústria recuou 0,7% na passagem de agosto para setembro, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o nono resultado negativo consecutivo em sequência. Com isso, o emprego industrial acumula recuos de 5,7% no ano e de 5,4% em 12 meses.
Já na comparação com setembro de 2014, o emprego industrial apontou queda de 7,0% em setembro deste ano. Trata-se do 48º resultado negativo consecutivo e a maior queda já registrada na série histórica da Pesquisa Industrial Mensal – Emprego e Salário (Pimes), iniciada em dezembro de 2000.
Segundo o órgão, foram registradas reduções no contingente de trabalhadores em todos os 18 ramos pesquisados na comparação interanual, com destaque para meios de transporte (-12,4%), máquinas e equipamentos (-10,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,7%), alimentos e bebidas (-2,9%), produtos de metal (-10,6%), borracha e plástico (-8,4%) e outros produtos da indústria de transformação (-10,3%).
Renda
A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 49,6 bilhões em outubro, um recuo de 1,7% em relação a setembro, informou o IBGE. Na comparação com outubro de 2014, a massa diminuiu 10,4%.
Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 49,9 bilhões em setembro, uma queda de 1,4% em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2014, houve redução de 10,2% na massa de renda efetiva. O rendimento médio real dos trabalhadores em outubro foi de R$ 2.182,10, contra R$ 2.194,71 em setembro.
Resultado negativo
A taxa de desemprego de 7,9% em outubro foi a mais alta desde agosto de 2009, quando estava em 8,1%, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Emprego divulgada pelo IBGE. O resultado foi ainda o mais alto para um mês de outubro desde 2007, quando a taxa de desemprego havia sido de 8,7%. Em outubro de 2014, a taxa de desemprego tinha sido de 4,7%.