A forte queda na arrecadação federal, de 4,12%, em setembro mostra que o governo não tem alternativa a não ser conseguir aprovar a recriação da CPMF no Congresso, segundo Fabio Silveira, diretor de pesquisa econômica da GO Associados. “Queda na arrecadação é reflexo do nível de atividade, que encolheu dramaticamente este ano. Como um aumento na Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre a gasolina traria uma receita menor, não tem como escapar da CPMF, mais cedo ou mais tarde”, disse.
Para ele, a difícil aprovação da CPMF no Congresso levaria então o governo a cortar gastos para fechar as contas, mas isso é mais complicado, pelo fato de 90% do Orçamento estar engessados pelas despesas obrigatória. “Se não for possível reduzir o engessamento grande do Orçamento e se não houver aprovação da CPMF, a situação se complicará ainda mais”, disse. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo