A Secretária de Política Econômica e a Receita Federal informaram que a carga tributária líquida de 2014 correspondeu a 17,39% do PIB ante 18,58% em 2013. A carga tributária líquida é definida como o valor da totalidade dos impostos, taxas e contribuições arrecadados pelo governo federal, deduzindo os subsídios ao setor privado e das transferências previdenciárias e assistenciais, efetuadas pelo governo às famílias e às instituições privadas sem fins lucrativos.
Segundo o chefe do centro de estudos tributários e aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, ainda é impossível mensurar em quanto será negativa a arrecadação ao final de 2015.
O resultado da carga tributária bruta de 2014, que foi de 33,47% do PIB ante 33,74% em 2013, é justificado porque, no ano passado, não houve “grande tributo com arrecadação extraordinária, o sistema tributário manteve-se mais ou menos nos mesmos moldes”. Em compensação, o período foi marcado por desonerações, para financiar políticas públicas.
De toda carga tributária bruta arrecadada, a União foi responsável por 68,47%, enquanto Estados responderam por 25,35% e municípios por 6,19%.
Em comparação com outros países, para a base de renda, o Brasil tributa menos que a média das nações da OCDE, enquanto que para a base de Bens e Serviços, é o que mais tributa.