A Eletrobras convocou para o dia 28 de dezembro assembleia geral extraordinária para que os acionistas deliberem sobre a venda de controle acionário em diversas subsidiárias, inclusive a goiana Celg Distribuição.
A venda da participação da Eletrobras na Celg será realizada por meio de um leilão de desestatização que será promovido pela BM&FBovespa. O governo de Goiás e o Ministério de Minas e Energia farão um roadshow (apresentação) internacional para atrair investidores para o leilão da Celg. A secretária de Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão, disse na semana passada que o leilão deve ocorrer no fim de janeiro. Inicialmente, estava previsto para ocorrer neste mês.
A Eletrobras tem 51% das ações da Celg e, o governo de Goiás, os 49% restantes. A parcela da Eletrobras foi fixada em R$ 1,403 bilhão. Com isso, o preço mínimo total da empresa ficará em R$ 2,750 bilhões. O valor fixado ficou bem abaixo dos R$ 6 bilhões que se esperava na venda da empresa no início do processo de privatização.
A Eletrobras pretende vender também os controles acionários da Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Companhia Energética do Alagoas (Ceal), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), Boa Vista Energia e Amazonas Distribuidora de Energia.
As vendas devem ser concretizadas até 2016, segundo o edital de convocação da AGE. Os acionistas também vão deliberar sobre a prorrogação das concessões dessas companhias, e sobre um aumento de capital nas empresas no próximo ano.