O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro ficou estável em 46,0% de agosto para setembro, conforme dados divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Banco Central. A instituição começou a fazer o levantamento em janeiro de 2005 e o retrato sobre o nível de dívidas brasileiras passou a ser incorporada na nota de crédito pelo BC em agosto.
O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses e incorpora os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (PNAD) contínua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE.
O BC atualizou nesta sexta sua tabela sobre o endividamento das famílias. Por causa da adaptação à nova PNAD, do IBGE, a série estava defasada em mais de um mês. Mesmo assim, a defasagem de informações é de dois meses.
Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento também ficou estável de agosto para setembro, ficando em 27,0% da renda anual. Em julho, estava em 27,1%.
Ainda segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) subiu um pouco de agosto (22,6%) para setembro (22,8%). Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda passou de 20,1% em agosto para 20,4% em agosto.